segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Movimentação Financeira do CARB - Mês de Setembro.

Confira no link abaixo a movimentação financeira do CARB no mês de setembro. Para maiores informações favor entrar em contato com a Diretoria em nossa sede:
http://redecarb.googlegroups.com/web/Presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Contas%20-%20Setembro%20de%202009.xls?gsc=hmqjDAsAAAAi286ULyAWaeAf3IyHFTGn
TOTAL EM CAIXA: R$ 499,69

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO MST - ASSINE VOCÊ TAMBÉM!

Manifesto em defesa da Democracia e do MST

A reconstrução da democracia no Brasil tem exigido, há trinta anos, enormes sacrifícios dos trabalhadores। Desde a reconstrução de suas organizações, destruídas por duas décadas de repressão da ditadura militar, até a invenção de novas formas de movimentos e de lutas capazes de responder ao desafio de enfrentar uma das sociedades mais desiguais do mundo. Isto tem implicado, também, apresentar aos herdeiros da cultura escravocrata de cinco séculos, os trabalhadores da cidade e do campo como cidadãos e como participantes legítimos não apenas da produção da riqueza do País (como ocorreu desde sempre), mas igualmente como beneficiários da partilha da riqueza produzida.

O ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia, um desses novos instrumentos de organização e luta criados pelos trabalhadores brasileiros a partir de 1984: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. E esse Movimento paga diariamente com suor e sangue – como ocorreu há pouco no Rio Grande do Sul, por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra. O gesto de levantar sua bandeira numa ocupação traduz-se numa frase simples de entender e, por isso, intolerável aos ouvidos dos senhores da terra e do agronegócio. Um País, onde 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República. Menos ainda, uma democracia.

A Constituição de 1988 determina que os latifúndios improdutivos e terras usadas para a plantação de matérias primas para a produção de drogas, devem ser destinados à Reforma Agrária। Mas, desde a assinatura da nova Carta, os sucessivos Governos têm negligenciado o seu cumprimento. À ousadia dos trabalhadores rurais de garantir esses direitos conquistados na Constituição, pressionando as autoridades através de ocupações pacíficas, soma-se outra ousadia, igualmente intolerável para os senhores do grande capital do campo e das cidades: a disputa legítima e legal do Orçamento Público.

Em quarenta anos, desde a criação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cerca de um milhão de famílias rurais foram assentadas - mais da metade de 2003 pra cá। Para viabilizar a atividade econômica dessas famílias, para integrá-las ao processo produtivo de alimentos e divisas no novo ciclo de desenvolvimento, é necessário travar a disputa diária pelos investimentos públicos. Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas.

O compromisso do Governo de rever os critérios de produtividade para a agricultura brasileira, responde a uma bandeira de quatro décadas de lutas dos movimentos dos trabalhadores do campo। Ao exigir a atualização desses índices, os trabalhadores do campo estão apenas exigindo o cumprimento da Constituição Federal, e que os avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas quatro décadas, sejam incorporados aos métodos de medir a produtividade agrícola do nosso País.

É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso Nacional reage, e ataca o MST। Como represália, buscam, mais uma vez, articular a formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MST. Seria a terceira em cinco anos. Se a agricultura brasileira é tão moderna e produtiva – como alardeia o agronegócio, por que temem tanto a atualização desses índices?

E, por que não é criada uma única CPI para analisar os recursos públicos destinados às organizações da classe patronal rural? Uma CPI que desse conta, por exemplo, de responder a algumas perguntas, tão simples como: O que ocorreu ao longo desses quarenta anos no campo brasileiro em termos de ganho de produtividade? Quanto a sociedade brasileira investiu para que uma verdadeira revolução – do ponto de vista de incorporação de novas tecnologias – tornasse a agricultura brasileira capaz de alimentar nosso povo e se afirmar como uma das maiores exportadoras de alimentos? Quantos perdões da dívida agrícola foram oferecidos pelos cofres públicos aos grandes proprietários de terra, nesse período?

O ataque ao MST extrapola a luta pela Reforma Agrária। É um ataque contra os avanços democráticos conquistados na Constituição de 1988 – como o que estabelece a função social da propriedade agrícola – e contra os direitos imprescindíveis para a reconstrução democrática do nosso País. É, portanto, contra essa reconstrução democrática que se levantam as lideranças do agronegócio e seus aliados no campo e nas cidades. E isso é grave. E isso é uma ameaça não apenas contra os movimentos dos trabalhadores rurais e urbanos, como para toda a sociedade. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que custou os esforços e mesmo a vida de muitos brasileiros, que está sendo posta em xeque. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que está sendo violentada.

É por essa razão que se arma, hoje, uma nova ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra – seja no Congresso Nacional, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de Poder। Trata-se, assim, ainda uma vez, de criminalizar um movimento que se mantém como uma bandeira acesa, inquietando a consciência democrática do país: a nossa democracia só será digna desse nome, quando incorporar todos os brasileiros e lhes conferir, como cidadãos e cidadãs, o direito a participar da partilha da riqueza que produzem ao longo de suas vidas, com suas mãos, o seu talento, o seu amor pela pátria de todos nós.

Contra a criminalização do MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA! Pelo cumprimento das normas constitucionais que definem as terras destinadas à Reforma Agrária! Pela adoção imediata dos novos critérios de produtividade para fins de Reforma Agrária!

São Paulo, 21 de setembro de 2009.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

APROVADO O PASSE LIVRE ESTUDANTIL NO DISTRITO FEDERAL


Em mais uma região do Brasil agora é lei o passe livre estudantil. Depois de anos de lutas dos movimentos populares e do movimento estudantil, no dia 23 de julho de 2009 a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou a Lei nº. 4.371.

Mesmo contendo uma série de vetos do Governador do DF que desde o início da discussão manteve posição contrária ao projeto, a lei aprovada é mais um avanço da luta dos estudantes em todo o país por um direito a livre locomoção ao local de estudo sem ser explorado pelas concessionárias de transporte coletivo que lucram por meio de suas altas tarifas sobre os estudantes e sobre todo o povo brasileiro.

Agora o DF se junta a cidades como Cuiabá, Várzea Grande, Osasco, Rio de Janeiro, Brusque, Guarujá e outras que possuem o passe livre estudantil, mesmo que com características diferenciadas.

Importante salientar que o passe livre estudantil deve ser tratado não somente como uma política pública de educação, mas também de incentivo ao acesso esportivo, cultural e ao lazer, sendo financiado, portanto, com verbas públicas provenientes do orçamento fiscal.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ata reunião dia 03.09.2009

Aos três dias do mês de setembro às dezoito horas e zero minutos, reuniram-se na sede do Centro Acadêmico Rui Barbosa, Henrique, Mário, Allan e Nadiene. Na pauta: manifestação do "Grito dos excluídos"(detalhes finais), informes e tema livre. Allan, abriu a reunião informando da confeccção da faixa a ser utilizada no dia, bem como, os panfletos. Reconfirmado o local da concentração, sito à Rua 2500 esquina com a quarta avenida, às treze horas e zero minutos. Acatado pelos presentes. Prestação de contas do mês de agosto, já consta disponibilizada no blog, encaminhada ao Rede Carb a todos os acadêmicos inscritos no mesmo, bem como, cartazes distribuídos pelo bloco "6b", como de costume de nossa gestão, respeitando-se o princípio da publicidade. Dando visibilidade e transparência em sinal de respeito aos acadêmicos do curso. Allan, informou ainda que estão prontos os certificados de horas/aula aos que participaram da palestra, acerca do movimento pela Defensoria Pública em nosso Estado. Henrique, mencionou que todos os pedidos de carteirinha estudantil tem sido entregues dentro do prazo hábil, por parte da gráfica e por consequência aos acadêmicos também. Nadiene, sugeriu duas novas ações que em momento oportuno e após planejamento(organização do projeto) será apreciado pelo coletivo para aprovação e sua consequente execução. Os presentes concordaram em aguardar a etapa de planejamento para após isso, dar publicidade a estas ações. Assim, findou-se a reunião e,eu, Nadiene de Nicoló Ávila(primeira secretária), encerro e lavro a presente ata.

Ata Reunião dia 27.08.2009

Aos vinte e sete dias do mês de agosto do ano de dois mil e nove, às dezoito horas e zero minutos, na sede do Centro Acadêmico Rui Barbosa, reuniram-se Simone, Henrique,Taís, Allan e Nadiene. Na pauta: informes, cronograma de panfletagem de divulgação do "Grito dos Excluídos" no dia sete de setembro com o tema " O petróleo tem que ser nosso". Deliberou-se, a divulgação nos corredores da universidade com panfletos(já previamente aprovados pelo coletivo), na quarta, quinta e sexta da semana que vem, diga-se dias dois, três e quatro do mês de setembro. Houve a solicitação por parte do Allan que todos fossem de camisetas pretas em sinal de protesto, o que foi acatado pelos presentes. Taís fará a divulgação nos meios de comunicação disponíveis do Carb. Deliberou-se a confecção de uma faixa a ser utilizada no dia da manifestação, aprovado por todos os presentes. Allan, informou que estamos disponibilizando para aquisição, alguns livros jurídicos com preço acessível de R$12,00 (doze reais). Foi confirmado o local da concentração, que será na Rua 2500 esquina com a quarta avenida. Nada mais havendo a ser deliberado, findou-se a reunião e, eu, Nadiene de Nicoló Ávila (primeira secretária) encerro e lavro a presente ata.

Reunião 20/08/2009

Suspensa, em virtude da realização da palestra acerca da criação da Defensoria Pública no Estado de Santa Catarina, com o Drº André Dias Pereira.