sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CINE CARB e CINE RI apresentam documentário "O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!" - Dia 05/11 - às 14h - sala 306.

CINE CARB e CINE RI

apresentam o documentário:


"O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!"


Este filme está sendo utilizado pelos movimentos sociais de todo o país a fim de debater e levar adiante a campanha O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO! que tem por objetivo defender o fim dos leilões de concessão e retomada das reservas petrolíferas já vendidas; uma Petrobras 100% estatal e a retomada do monopólio (art. 177 da CF); a criação de um fundo para destinação social dos recursos e ainda a revogação da Lei do Petróleo de 1997.

Movimentação Financeira do CARB - Mês de Outubro de 2009

Confira no link abaixo a movimentação financeira do CARB no mês de outubro. Para maiores informações favor entrar em contato com a Diretoria em nossa sede:http://redecarb.googlegroups.com/web/Presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Contas%20-%20Outubro%20de%202009.xls?gsc=olsFVQsAAACXgw9TP5ESYlOOaQ2VxAAc
EM CAIXA: R$ 539,39

domingo, 25 de outubro de 2009

CARB Marca presença na Palestra do Min. Tarso Genro


Aconteceu na noite de quarta-feira (22/10) a palestra do Excelentíssimo Sr. Min. da Justiça Tarso Genro, contando com a presença de diversas autoridades locais e muitos acadêmicos do curso de direito.

O CARB marcou presença junto aos acadêmicos buscando junto ao ministro o entendimento jurídico acerca da falta da Defensoria Pública em nosso Estado, e por ser o único da federação a não dispor deste serviço prestado em favor do acesso à justiça aos que necessitam de ampla e gratuita assistência jurídica judicial e extrajudicial. O que, destarte, é resguardado em nossa Constituição no artigo 5º, inciso LXXIV. Demonstrando certo estarrecimento defendeu a sua criação.

Dentre outros temas abordados no decorrer da palestra, merece destaque a fala acerca do crime como decorrênca da valorização estética da violência causado, em sua maioria, por políticas midiáticas neoliberais e reconhecendo os baixos salários dos praças e deficiente condições de trabalho e preparo. Discursou na defesa acerca dos programas federais, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci.Visando um sistema penitenciário punitivo e recuperativo.

Salientou a diferença entre políticas de segurança pública e políticas sociais.
Trouxe a lume, ainda, a crescente politização da criminalidade e a infeliz criminalização da política.

Participe do movimento pela criação da Defensoria Pública em SC, com o abaixo assinado, em nossa sede.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL DO CARB
A Diretoria Executiva do CARB – Centro Acadêmico Rui Barbosa, representada neste ato pelo seu Presidente, CONVOCA todos seus sócios efetivos para se reunirem em Assembléia Geral, nos termos dos artigos 8º, 9º, 10 e 20, §§1º e 2º do atual Estatuto, a realizar-se no AUDITÓRIO DO BLOCO 4 da UNIVALI, sito na 5ª Avenida, s/n, Bairro dos Municípios, Balneário Camboriú - SC, às 20 horas e 30 minutos do dia 30 de Outubro de 2009 (em primeira convocação), e caso não haja quorum, em segunda convocação às 20 horas e 45 minutos (com qualquer quorum), a fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA:

I. Escolha dos sete (07) integrantes da Comissão Eleitoral, com seu respectivo Presidente e Vice-Presidente, que serão responsáveis pela organização do processo de eleição para Diretoria Executiva do CARB, gestão 2009/2010;

II. Discussão e aprovação de demais normas e assuntos relacionados com o processo de eleição para Diretoria Executiva do CARB, gestão 2009/2010.
BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC), em 22 de Outubro de 2009.
ALLAN MÜLLER SCHROEDER
Presidente do CARB

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

C@RB VIRTUAL - Salário Mínimo Estadual: a luta fez a lei.

"C@RB VIRTUAL"
Salário Mínimo Estadual: A luta fez a lei - por Pedro Uczai

Após três anos de luta em conjunto com as centrais sindicais, federações de trabalhadores e sindicatos, foi aprovado o salário mínimo estadual em Santa Catarina. A partir de janeiro, mais de 400 mil trabalhadores que não são beneficiados por acordo ou convenção coletiva de trabalho terão o direito de receber um valor maior que o salário mínimo nacional, hoje em R$ 465. Uma vitória que engrandece o Parlamento, à medida que aprova democraticamente uma lei de interesse da maioria da população.

Nenhum trabalhador receberá menos do que R$ 587, mas também poderá receber R$ 616, R$ 647 ou R$ 679, conforme sua atividade profissional. O mínimo estadual certamente fortalecerá a economia de SC, pois estimula o aumento de massa salarial, a ampliação do consumo e das vendas. Indiscutivelmente, essa melhoria de renda é uma vitória do conjunto da sociedade, mas em especial das mulheres de Santa Catarina que hoje recebem os menores salários.

Mais do que isso, é uma vitória da democracia. Desde que apresentamos o primeiro projeto para criar o salário mínimo estadual na Assembleia Legislativa, em 2007, nos deparamos com uma pressão de setores empresariais. Lastimável. Santa Catarina é o sétimo maior Estado produtor de riqueza (PIB) do Brasil e tem a quarta melhor média de renda entre os brasileiros. O problema, aqui, é a concentração de renda. A lei complementar 103/00 permite aos Estados criarem seus pisos estaduais.

Em 2009, as centrais sindicais se unificaram em torno de uma única proposta e conseguiram coletar quase 50 mil assinaturas para apresentar um projeto. Pressionado pela situação irreversível, o governo então enviou à Assembleia um projeto que aprovamos no dia 9 de setembro, diante de centenas de trabalhadores que novamente fizeram a diferença. Foi uma verdadeira vitória da unidade das centrais sindicais, da mobilização social, da persistência e da democracia, o que me faz acreditar sempre que a luta faz a lei. Uma luta à qual nos engajamos e que, certamente, é uma das razões de eu estar na política hoje.

*O autor é Deputado Estadual de SC.
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Faixas salariais que passam a valer a partir de janeiro de 2010:

R$ 587,00 - Categorias: agricultura e pecuária; indústrias extrativas e de beneficiamento; empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos; turismo e hospitalidade; indústrias da construção civil; indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; estabelecimentos hípicos; e empregados motociclistas, motoboys, no transporte de documentos e pequenos volumes;

R$ 616,00 – Categorias: indústrias do vestuário e calçado; indústrias de fiação e tecelagem; indústrias de artefatos de couro; indústrias do papel, papelão e cortiça; empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviços de saúde; e empregados em empresas de comunicações e telemarketing;

R$ 647,00 – Categorias: indústrias do mobiliário; indústrias químicas e farmacêuticas; indústrias cinematográficas; indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; e empregados de agentes autônomos do comércio;

R$ 679,00 – Categorias: indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; indústrias gráficas; indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; indústrias de artefatos de borracha; empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; e auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em estabelecimento de cultura; empregados em processamento de dados; e empregados do transporte em geral.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Liberdade de expressão da boca pra fora - Artigo sobre a Conferância Estadual de Comunicação

No Diário Catarinense de ontem li matéria (link abaixo) em que as principais entidades representativas das empresas de comunicação, reunidas em São Paulo, em evento chapa branca da categoria, reafirmaram a importância da “liberdade de imprensa” no Brasil e no Mundo. É uma pena que essa liberdade, para estas empresas, diga respeito ao direito delas, e somente delas.

Em Santa Catarina, os representantes destas entidades, principalmente a Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), um apêndice da RBS, trabalham com afinco pela não realização da Conferência Estadual de Comunicação, debate preparatório à Conferência Nacional de Comunicação, que ocorre de 1 a 3 de dezembro, em Brasília.

Os próprios assessores do Governo do Estado foram muito claros: os empresários pressionaram, e o Governo do Estado enrolou para não convocar.

O Governo do Estado prometeu. A Assembleia Legislativa apoiou. No entanto, propositalmente e de forma contraditória, ambos trabalharam de forma incontestável para que a Conferência Estadual de Comunicação não fosse convocada em SC, exatamente a pedido das empresas de comunicação.

Foram dezenas de correspondências, reuniões e promessas. Ambos simplesmente afirmaram, claramente, que a eles não interessa debater, por exemplo, a ampliação da produção de conteúdo local,

Com esta atitude covarde e submissa aos interesses de grandes grupos de comunicação, Executivo e Parlamento igualaram SC a estados onde oligarquias centenárias impedem, na base do cabresto e do porrete, qualquer iniciativa de debate acerca da comunicação.

Não há nada mais natural e salutar do que o debate, quando trata-se da definição de políticas públicas para áreas específicas da sociedade. A tese, ao menos no discurso, é defendida até mesmo pelas empresas de mídia catarinenses.

As conferências nacionais, convocadas oficialmente pela União, nas áreas de saúde, educação e segurança, são exemplos de que o debate com a sociedade civil é salutar. Elas trouxeram e ainda garantem benefícios econômicos e sociais visíveis à população brasileira.

Foi a partir das conferências de saúde, por exemplo, que foi garantido à população o direito de fiscalizar e intervir, de forma propositiva, na destinação de recursos e políticas públicas. Fica muito claro que o processo de debate deflagrado pelas conferências traz resultados positivos para a sociedade.

A Conferência Nacional de Comunicação tem este mesmo fim. Mas neste caso, na avaliação das empresas de comunicação, a liberdade de expressão e de debate não precisa ser respeitada. Eles temem, de maneira incompreensível, que a Conferência represente interesses que discordam de sua linha de entendimento sobre a comunicação.

Ora, é engraçado que jornais, rádios e televisões defendam com tanto afinco a democracia, a liberdade de imprensa, de expressão, mas não aceitem debater o segmento em que atuam.

A Conferência nada mais é do que um debate nacional que apontará diretrizes para as políticas públicas neste setor. Participam desse debate sociedade civil, empresários, legislativos e executivos. Mas, onde está o problema?

Alguns setores ligados aos empresários da mídia – cuja prática não inclui a democracia que defendem em sua retórica –, desacostumados com o salutar debate que ocorre em outras áreas, resolveram que a Conferência não deve ocorrer. Para eles, a sociedade deve aceitar calada que seus interesses se sobreponham aos de milhões e milhões de pessoas.

Governo do Estado e Assembleia Legislativa fazem aqui nada mais nada menos do que simplesmente ouvir a banda podre da iniciativa privada ligada à comunicação, que não respeita nem a população, nem sua categoria, Santa Catarina é um dos seis estados que não convocou sua conferência estadual. As conferências municipais/intermunicipais estão encaminhadas, em todas regiões. Faltava apenas a publicação de decreto por parte do Governo do Estado, ou da Assembléia Legislativa, convocando para a Conferência Estadual. Faltava, porque a Comissão Nacional foi obrigada a intervir e ela mesmo convocar a Conferência em SC.

A Assembleia Legislativa, em maio, realizou audiência pública sobre o tema. Um manifesto favorável à convocação, assinado inclusive pelo próprio Líder do Governo, Elizeu Mattos, e por outras lideranças de bancadas governistas, pede urgência na convocação da Conferência. Legislativos de dezenas de municípios manifestaram apoio à medida. Nada disso foi suficiente para garantir um direito básico à toda população, de realizar uma conferência pública, em um setor tão importante como as comunicações.

Mas, felizmente, dezenas de movimentos sociais, setores empresariais sérios, legislativos municipais, entidades e prefeituras de todas as regiões já estão engajados na organização da Conferência em SC. O debate será implementado mesmo que o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa se omitam e igualem Santa Catarina a estados onde oligarquias retrógradas impedem qualquer debate e livre manifestação de pensamento.

À Acaert, à RBS e a todas entidades que desejam calar este debate, segue link para a matéria do DC de ontem, falando exatamente de.... liberdade de imprensa. Quem sabe, ao menos desta vez, o discurso sai do jornal, da TV e da rádio e parte para a prática.

Cássio Giovani Turra