domingo, 31 de maio de 2009

NA LUTA CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA UNIVALI

NA LUTA CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA UNIVALI

A Diretoria do CARB, seguindo o que foi deliberado em Assembléia Geral no dia 25 de março, iniciou um trabalho de mobilização dos estudantes visando combater questões específicas que representam a mercantilização do ensino e a falta de democracia na gestão da Univali, esta que é feita através do alto valor de nossas mensalidades.

Com o aprofundamento do processo de privatização da instituição as condições se deterioram. Há taxas a serem pagas para quase tudo, como um estudante ter de pagar taxa mesmo possuindo atestado médico. Não basta ficar doente, ainda tem que pagar por isso? Outro exemplo é a taxa de R$100,00 para quem perdeu o prazo de matrícula, sendo que a mesma simplesmente não existia em semestres anteriores.

O descaso também se caracteriza no estacionamento, gerido por empresa privada através de concessão renovada sem licitação. Diante desta situação o CARB promoveu um abaixo assinado no qual exigimos a realização imediata de melhorias no estacionamento e uma discussão que vise o fim de sua privatização. Pois como se não bastasse pagarmos nossas mensalidades, ainda somos explorados por essas empresas que só visam à obtenção de lucros.

Além disto, persiste uma total ausência de democracia interna, com eleições INDIRETAS para reitor, ou seja, uma fachada anti-democrática, sem participação dos estudantes e que descumpre o art. 169, I da Constituição Estadual que prevê eleições DIRETAS para os cargos dirigentes.

Diante deste quadro, por entendermos que a educação é direito social e não mercadoria, a Diretoria do CARB defendeu em abril, no Conselho Estadual de Entidades da União Catarinense dos Estudantes, a bandeira de luta pela reestatização da Univali, como maneira da mesma recuperar seu caráter público, forma única de sua salvação.

O CARB passou então a convocar os acadêmicos em torno destes pontos, pois entendemos que somente ações coletivas podem alterar este quadro de uma universidade voltada exclusivamente para o mercado, em que é maior a exploração econômica e menor o retorno no ensino fornecido.

Portanto, gostaríamos que cada estudante que agora está lendo este Boletim se conscientize e se junte a esta luta, não ficando acomodado. Pois precisamos de vocês em grandes manifestações de protesto que devem ser feitas nas ruas e não apenas da boca pra fora!

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