Representantes do CARB estiveram neste último final de semana na cidade de Joaçaba para o 33º Congresso da União Catarinense dos Estudantes.
Os representantes defenderam nos grupos de trabalho, e junto as teses defendidas, a proposta de que a UCE lute no seus próximos dois anos pela reestatização do sistema Acafe, como forma única de salvar o ensino superior nessas universidades fundacionais, onde a educação cada vez mais é mercantilizada, com queda na qualidade e sem compromisso popular algum.
Também relataram, nos poucos espaços do Congresso, o processo anti-democrático na escolha dos delegados, fato este que ocorreu em diversas universidades do estado. Um dos exemplos ocorreu em nossa própria Univali de Balneário Camboriú, onde um grupo de alunos do nosso curso, coordenados pelo acadêmico Leonardo Martins Machado, simplesmente promoveu uma farsa eleitoral, com a comissão eleitoral não divulgando o edital de eleição e aceitando apenas uma única chapa, no caso aquela composta por seus colaboradores. O mais absurdo é que integrantes da própria comissão eleitoral estavam na chapa e foram como delegados para o congresso!
Da mesma forma não ocorreu campanha eleitoral, com prazo mínimo de 3 dias e nem voto em urna dos acadêmicos, conforme determina o regulamento do Congresso. Fatos como esses são lamentáveis, pois os delegados "eleitos" acabam indo ao Congresso sem nem saber o que vão votar ou sem terem passado pelo crivo da soberania do voto dos estudantes, ou seja, não possuem capacidade alguma para representá-los. Isto aconteceu com delegados de Balneário Camboriú e em outros locais que esse processo anti-democrático ocorreu.
Para nós, da Diretoria do CARB, estes fatos precisam ser denunciados, pois por coisas assim que a União Catarinense dos Estudantes acaba se distanciando das lutas populares de base, além de um distanciamento enorme por parte da maioria dos acadêmicos, que sequer conhece a história e o papel da entidade no movimento estudantil de Santa Catarina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário